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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

OS ÚLTIMOS MOMENTOS DE PAULO


Pr. Bartolomeu de Andrade




Quanto a mim, já estou derramado como libação, e o tempo da minha partida já está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira. Guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda.

Procura vir ter comigo depressa, porque Demas me abandonou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente para a Galácia, Tito para a Dalmácia. Só Lucas está comigo. Tomai a Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério. Quanto a Tíquico, enviei-o a Éfeso. Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, na casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. Tu também, guarda-te dele, porque resistiu muito às nossas palavras. Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto não lhes seja imputado. Mas o Senhor me assistiu e me fortaleceu, para que por mim fosse cumprida a pregação, e a ouvissem todos os gentios; e fiquei livre da bocas do leão. O Senhor me livrará de toda má obra e me levará salvo para o Seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém!

Saúda a Priscila e a Áquila, e à casa de Onesífero. Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto. Apressa-te a vir antes do inverno. Saúdam-te Êubulo, Prudente, Lino, Cláudia e todos os Irmãos. O Senhor seja com o teu espírito! A graça seja convosco!

PRIMEIRA PARTE

Esta foi a última carta escrita por Paulo, durante o seu ministério, pois sua morte se avizinhava. O texto mostra isso claramente. Nela, Paulo historia sinteticamente sua vida dedicada a Deus, mostrando sua esperança nas promessas do Alto.

Registra a História que no ano 67 DC ele foi decapitado, mas tendo a tranqüilidade estampada em seu rosto, a certeza de que era muito melhor ir para junto de Jesus. Paulo amava a obra que lhe fora comissionada por Deus, mas era muito melhor ficar com o próprio Deus.

A morte dos justos sempre é animadora, tranqüila, e muitas vezes Deus previne seus servos da proximidade desse acontecimento, para que seja feito tudo segundo a Sua vontade, e nada os tire da Salvação em Cristo. Preciosa é a morte dos santos, perante o Senhor. Ela é apenas um veículo que os leva a Cristo.

Muitos crentes têm medo da morte, porém aqueles que dedicaram sua vida a Cristo não têm o que temer; ao contrário, se alegram. A morte é apenas um fechar de olhos para o mundo, e um abrir de olhos para Deus.

Entre a morte e a ressurreição de Cristo, a Bíblia revela as coisas extraordinárias que aconteceram: Ele desceu às profundezas da terra (Efésios 4:9, I Pedro 3:19 e I Pedro 4:5) e arrebatou as chaves da morte, do inferno, das mãos de Satanás, conforme Ele mesmo disse a João, quando lhe apareceu na ilha de Patmos (Apocalipse l:18)

Com isso, Jesus nos libertou do pavor e da escravidão da morte, segundo lemos em Hebreus 2:14,15. Se o crente continuar apreensivo com a morte, algo de errado está acontecendo. Você já ouviu falar dos cristãos mortos em arenas, nos primeiros séculos da Era Cristã? Isso acontecia no Coliseu de Roma! Os cristãos eram empurrados para uma arena gigante, onde leões os esperavam, famintos. E todo aquele espetáculo servia de diversão para imensas platéias sádicas.

O que deixava a platéia estupefata era o fato dos cristãos marcharem abraçados em direção aos leões, enquanto cantavam hinos de louvor a Deus. Era Cristo quem lhes dava essa segurança, quem lhes tirava o pavor da morte. A cada dez cristãos mortos na arena, cem romanos se convertiam nas arquibancadas! Era o Espírito de Deus operando e a obra do Senhor ia avançando a passos largos, desafiando a sanha assassina do Império Romano. É preciso que tenhamos em mente que Deus está à nossa frente, que somos um povo invicto, que acima de nós está o poder de Deus.

E Paulo está no fim de sua vida... Nesse período final, nesse final de carta, podemos ver coisas interessantíssimas! Poderíamos falar horas e horas das lições que esse final de carta nos deixou, porém, dada a exigüidade de tempo, destacaremos apenas um ponto: Paulo, esse apóstolo tão abençoado, mostra que é um ser humano como qualquer um de nós, feito de carne e osso, de emoções, de ansiedade...

Parece, para nós, hoje no século XX, que esses personagens bíblicos eram pessoas superiores! Elias, Moisés, Abraão, Eliseu, Isaías, Pedro, João, o próprio Paulo, etc., as experiências que esses homens tiveram, nós também as podemos ter. Apesar das grandes revelações, da grande espiritualidade, vemos por esse final de carta que Paulo não era muito diferente de qualquer um de nós.

Não importa a sua grande espiritualidade, não importa o quanto tenha perseverado na fé, Paulo mostrou-se um ser humano comum, no final da sua vida. Ele sentiu saudades dos seus amigos distantes, ressentiu-se da falta de companheirismo daqueles que estavam mais próximos, enfim, exteriorizou sentimentos como qualquer ser humano o faria.

A partir do versículo 9, ele pede que Timóteo venha depressa, pois lhe sobrara apenas Lucas, entre os seus amigos mais íntimos, entre seus colaboradores mais diretos. Quando a situação apertou, e ia se extinguindo a possibilidade de Paulo voltar à sua missão, os mais íntimos o abandonaram, deixando-o à sua própria sorte.

E Paulo portou-se como um ser humano normal: lamentou-se, pediu socorro! Não teve falsos arroubos de espiritualidade, mostrou-se atingido pelas atrocidades comuns a qualquer ser humano. Se lermos esse texto com o poder do Espírito Santo, não conseguiremos contemplar esse final de carta sem derramar lágrimas. Paulo deixou a emoção vazar, não tentou morrer com pose de mito! Foi um homem comum.

É bom que se diga aqui, que ministério é coisa muito dura! Só persevera nele quem foi chamado por Deus! É luta sem quartel! É luta toda hora! Quantas situações constrangedoras, palavras que não gostaríamos de dizer... Visitando um jovem de vinte anos, que está condenado por um câncer, o Espírito Santo me mandou falar de “morte”! Foi muito triste, Irmãos, mas eu falei!

E Paulo ia se lembrando desses aspectos da sua vida, nos seus últimos momentos... Pensou em Timóteo, porque era o seu companheiro fiel nessas horas, nas lutas passadas. Sentia falta de Timóteo na hora difícil, saudade do seu ombro amigo! Timóteo, afinal, apesar de ter sido ganho para Jesus por Paulo, era seu incentivador nos momentos de desânimo. Quantas vezes levantara o ânimo de Paulo!

Paulo, então, pedia que Timóteo viesse depressa, não porque a saudade fosse descontrolada, mas porque poderia não dar mais tempo de se reverem. Talvez Paulo quisesse deixar instruções parta continuidade do ministério, após sua partida. “Antes do inverno...” dizia na carta. Sabia que a morte estava próxima.

O apóstolo sabia valorizar as amizades. Tem gente que acha que isolar-se é o melhor caminho para aperfeiçoar-se diante de Deus, para purificar-se. Paulo não pensava desse modo! Ele se misturava, ia de encontro aos problemas a serem resolvidos. A graça vem atrás daqueles que estão ao nosso lado, na Igreja.

E o nosso apóstolo querido ficou sozinho... A própria Igreja de Roma o desamparara... Todos os seus membros! Ninguém se apresentou para defendê-lo no primeiro julgamento que sofreu. Paulo olhava para o povo à sua volta, naquele lugar, e não via um só rosto conhecido, um Irmão por quem tivesse orado, um filho-na-fé... Não encontrou nenhum rosto amigo; só enxergou rostos fechados, acusadores, olhares hostis!

Ele sempre foi um ganhador de almas, mas acabou abandonado. Ele se gastou como um pedaço de telha que a cada dia é esfregado contra uma pedra, até desaparecer. Assim foi Paulo: dedicou-se, orou, amou, obedeceu, fez tudo o que tinha que ser feito, mas foi abandonado por todos aqueles por quem tinha se desgastado.

Paulo era tão bom, que quando lamentou a ausência de seguidores no primeiro julgamento, ele pediu a Deus que não levasse em conta esse comportamento dos Irmãos. Que saúde espiritual! Interceder até pelos que o abandonaram! Tem gente que, por não saber assimilar os golpes, tornam-se amargos, ficam sem sintonia espiritual. Emocionalmente estragados.

Paulo nos mostra que as lutas são permitidas por Deus para nos aperfeiçoar como crentes. “Mas o Senhor assistiu-me”, disse ele na carta, deixando de lamentar a ausência dos companheiros no julgamento. Teve vitória, pois pregou a Palavra de Deus no tribunal, enquanto defendia-se das acusações.

Morreu sem ressentimentos, com as emoções no lugar. Mágoas são coisas terríveis na vida de um crente, segundo Hebreus 12:15. Quando curtimos um rancor, é a maior desgraça! Vamos ficando duros! Deus não deseja isso para ninguém! Em Lamentações 3:32,33 lemos que Deus não pretende de bom grado que Seus filhos sofram. Pedro também diz, na sua primeira carta 4:12-19 que se alguém padece como cristão, deve glorificar a Deus por isso.

Não fique como está, para que não acabe sua vida com ressentimentos! Não envelheça com o rosto enrugado e o coração magoado! Renove seu interior! Clame por Jesus! Quando se sentir como Paulo, ore a Deus pelas pessoas que lhe abandonaram, que lhe feriram, e que lhe trazem amargura. Paulo orou porque acreditava! Ele intercedeu por aqueles que o abandonaram, que o prejudicaram. Paulo sempre acreditou que havia um Deus nos céus, um Deus que transforma as almas.

Você precisa dar um voto de confiança para os Irmãos que estão ao seu lado! Termine sua vida por completo, envelheça só por fora! Sua alma tem que voar para Deus nova e não envelhecida. Vamos refletir sobre essa Palavra! Vamos pedir que Deus remova da nossa alma esse mofo, essa velhice que está se instalando nela.

Encerrando, Paulo pede que Timóteo traga Marcos, o mesmo Marcos que não servia para companheiro, no início do seu ministério, e que gerou divisões (Atos l5:37-39). Mas Marcos, agora, era útil, pois Paulo, no seu fim de vida, mudou de opinião sobre João Marcos. Ele quer João Marcos com ele, agora! O tempo passou e Marcos tornou-se útil!

Assim somos nós, dando e recebendo oportunidades para trabalharmos na obra de Deus. Saibamos dá-las e recebê-las no momento exato, para que o nome de Jesus seja glorificado nessas decisões. Reflita sobre isso!

SEGUNDA PARTE

Já dissemos anteriormente que Paulo, apesar de toda a sua experiência com Deus, e apesar de toda a sua espiritualidade, era um homem comum, um ser humano que sofria, que sentia saudades, que lamentava traições, enfim, ressentia-se dos problemas que este mundo nos apresenta, problemas que atingem a todos quantos vivem nele.

Paulo, certa vez, foi arrebatado, em espírito, por Deus, e levado aos céus, onde viu e ouviu coisas que não teve autorização de Deus para revelar. Paulo tinha uma espiritualidade tremenda, uma espiritualidade total.

Por causa da excelência das revelações que Paulo recebia, foi permitido a Satanás que lhe colocasse um “espinho na carne”, algo que o incomodava durante todo o tempo do seu ministério. A Bíblia não revela o que era, mas deve ter sido algo muito doloroso, pois mereceu registro nas Escrituras. Paulo orou três vezes a Deus pedindo por libertação. Foi quando Deus lhe deu aquela célebre reposta: “A minha graça te basta.” (II Coríntios 12:9)

Deus sabe porque permitiu que Paulo sofresse. Deus sabe porque não cura certos males, porque não atende a certos pedidos. Deus conhece a natureza humana, as nossas tendências. Muitas coisas que pedimos e não nos é dado, é porque Deus sabe que essas coisas podem nos separar d’Ele, tirar-nos da Sua presença

Conhecemos várias situações de Irmãos que são atendidos nos seus pedidos materiais, e depois se afastam da obra para desfrutar desse bem conseguido. Tem Irmão que pede seguidamente um carro para Deus, prometendo usá-lo na “obra”, mas depois do carro estar na garagem, não aparece mais na Igreja, pois estão sempre passeando com sua família!

Paulo, ao ser o instrumento usado por Deus, poderia orgulhar-se da excelência das revelações que recebia. Poderia, sim, como qualquer ser humano! Talvez por isso Deus lhe permitia esse sofrimento, para que ele nunca se esquecesse de que ele era nada, que em tudo dependia do seu Criador.

Paulo era carente como qualquer um de nós, sofria seus problemas, sentia suas necessidades, solidão na prisão, ausência de amigos... Não é por ter sido profundamente espiritual, que ele deixaria de vazar emoções. Temos crentes que não choram na Igreja, têm medo de estar mostrando seus sentimentos, seus problemas... Sufocam suas emoções!

Paulo sentiu falta de Timóteo, seu companheiro de todas as horas. Timóteo se condoía com os problemas alheios, pois era um homem sensível, quebrantado. Ele facilmente chorava e sorria para os amigos... Costumava confundir e misturar os problemas alheios com os dele próprio. E Paulo estava precisando dele, dependia da presença do seu filho-na-fé, naquele momento difícil.

II Coríntios 4:7 diz que nós temos o tesouro em vaso de barro, para que a excelência do poder sobressaia e nós diminuamos. Paulo era honesto. Apesar das revelações que havia nele, ele sabia que não passava de um vaso de barro, de um homem frágil, humano, que mostrava humildade nas suas tribulações, que assumia seus problemas. Era autêntico.

Quando doía, Paulo dizia “ai!” Tem gente por aí que tem dores e diz “aleluia”, para que não se diminua perante os Irmãos! São manias de super-homens! Porém, também existe o outro extremo dessa conduta, ou seja, viver se lamentando o tempo todo, se queixando, expondo em minúcias os problemas pessoas dia após dia. Isso contamina aos Irmãos! É preciso que haja um equilíbrio!

O barro deve saber carregar o tesouro de Deus com dignidade. Paulo vinha sofrendo decepções consecutivas. Mencionou Demas, Tito, Crescente, íntimos colaboradores. Também citou um tal de Alexandre “latoeiro”, que lhe prejudicara bastante. Paulo queixou-se de que ninguém na Igreja de Roma o defendera no seu primeiro julgamento.

Três são as situações que oprimiam a Paulo nesse momento, na prisão, onde aguardava a morte eminente:

Abandono de amigos

Você também já deve ter sentido isso: pessoas que o apoiavam e o abandonaram. Parece que quanto mais difícil fica a situação, mas as pessoas somem do nosso lado. Isso aconteceu, acontece e vai continuar acontecendo.

Traição

Paulo menciona a traição de Alexandre. Abandonar alguém é ruim, trair a confiança é terrível! É muito pior! Abandonar significa omitir-se, mas trair significa trabalhar contra! Todos nós passamos por isso também. Aconteceu com Jesus, aconteceu com Paulo, e acontece com todas as pessoas.

Falta de solidariedade

A Igreja de Roma deixou de assistir Paulo - Faltou solidariedade! Veja que Paulo pregava o Evangelho de Jesus Cristo, foi preso por isso e ninguém ficou ao seu lado. Nenhuma presença amiga no tribunal, nenhum companheiro nas galerias, nenhum olhar amigo e encorajador... Mas Jesus o assistiu!

Paulo precisava passar por aquele trauma. Toda a Igreja falhou. Porém, Paulo sabia assimilar esses golpes. Chegou, inclusive, a pedir que Deus não imputasse a eles aquela falha que estavam cometendo.

Apesar das decepções, ele morreu sem ressentimentos. Hebreus 12:12-17 fala que não devemos permitir que o diabo produza raízes de amargura em nosso coração. Se Deus permitiu o problema, por que irar-se pela falta de assistência dos Irmãos? Temos que nos voltar para Deus nesse momento, para que nossa alma não vire um poço de amargura, e que nossas bocas não pronunciem coisas que contaminem a muitos outros. Paulo sabia conviver bem com as dores.

Precisamos orar por quem nos faz o mal e agarrar-nos com Deus! Paulo seguia perfeitamente os passos de Jesus. Procure ler os capítulos que contam sobre a vida dos dois para constatar as semelhanças no procedimento, no comportamento. Não há a menor dúvida de que Paulo tinha todo o direito de se chamar de “cristão”.

Paulo foi seu próprio advogado, no primeiro julgamento, e aproveitou-se para falar do Evangelho, enquanto se defendia, fugindo, assim, da boca do leão, sem ira nem ressentimentos no coração. Morreu inteiro, sem problemas com seus Irmãos, não precisando se arrepender de nada, quando apresentou-se diante do Pai, na sua morte. As coisas espirituais são altamente transmissíveis! Tanto as boas quanto as más! Podemos estar influenciando os outros quando carregamos coisas ruins conosco.

Muitas vezes é permitido por Deus que estejamos sós. Disse Paulo que só Lucas permanecera com ele, porém depois disse que ninguém o defendera no tribunal, que não vira nenhum rosto amigo lá. Veja que Paulo testemunhou bem de Lucas, não o criticou individualmente! Constata-se, então, pelo texto, que Lucas foi o único a permanecer até o fim ao lado de Paulo, mas deve ter sido impedido de alguma forma de entrar no tribunal, naquele dia. Alguma coisa deve ter acontecido! Pode-se depreender daí, que Deus queria que Paulo ficasse só naquele primeiro julgamento. Deus cria as situações. É por isso que não podemos julgar Irmãos por falta de amor, por abandono. Pode ser Deus tentando tratar conosco e nós nem tentamos entender e assimilar a lição.

Deus permite! Não é falta de companheirismo, não! Eu mesmo já passei por uma situação parecida com a de Paulo. Estive num tribunal, em julgamento, e nenhum Irmão compareceu. Naquele momento senti a falta de uma esposa na minha vida. Mas Deus falou comigo naquele tribunal. Senti a presença do Amigo que nunca nos desampara. Experiências maravilhosas!

Os discípulos nunca tinham visto Jesus andar sobre as águas e parar os ventos. Isso só aconteceu porque Jesus os havia deixado sozinhos no mar revolto. Deus aparece mais forte nos piores momentos da nossa vida.

Paulo fala das obras malignas das quais Deus o libertou. Ele saiu inteiro de todas as tribulações. Ficaram para trás a mágoa, o ressentimento, e a amargura que vira ódio. O coração de um crente tem que ser limpo, precisa ser cheio da glória de Deus.

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